quinta-feira, 27 de outubro de 2011
terça-feira, 25 de outubro de 2011
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Uma receita...
Receita de Alfabetização
Ingredientes:
1 criança de 6 anos
1 uniforme escolar
1 sala de aula decorada
1 cartilha
Preparo:
Pegue 1 criança de 6 anos, limpe bem, lave e enxágüe com cuidado. Enfie a criança dentro do uniforme e coloque-a sentadinha na sala de aula (decorada com motivos infantis). Nas oito primeiras semanas, sirva como alimentação exercícios de prontidão. Na nona semana, ponha a cartilha nas mãos da criança.
Atenção; tome cuidado para que ela não se contamine com o contato de livros, jornais, revistas e outros materiais impressos.
Abra bem a boca da criança e faça com que ela engula as vogais. Depois de digeridas as vogais, mande-a mastigar uma a uma as palavras da cartilha. Cada palavra deve ser mastigada no mínimo sessenta vezes. Se houver dificuldade para engolir, separe as palavras em pedacinhos.
Mantenha a criança em banho-maria durante quatro meses, fazendo exercícios de cópia. Em seguida, faça com que a criança engula algumas frases inteiras. Mexa com cuidado para não embolar.
Ao fim do oitavo mês, espete a criança com um palito, ou melhor, aplique uma prova de leitura e verifique se ela devolve pelo menos 70% das palavras e frases engolidas.
Se isso acontecer considere a criança alfabetizada. Enrole-a num bonito papel de presente e despache-a para a série seguinte.
Se isso não acontecer se a criança não devolver o que lhe foi dado para engolir, recomece a receita desde o início, isto é, volte aos exercícios de prontidão. Repita a receita quantas vezes forem necessárias. Se não der resultado, ao fim de três anos enrole a criança em um papel pardo e coloque um rótulo: aluno repetente.
Alfabetização sem Receita
Pegue uma criança de seis anos mais ou menos, no estado em que estiver, suja ou limpa, e coloque-a numa sala de aula onde existam muitas coisas escritas para olhar, manusear e examinar.
Sirva jornais velhos, revistas, embalagens, anúncios publicitários, latas de óleo vazias, caixas de sabão, sacolas de supermercado, enfim, tudo o que estiver entulhando os armários de sua casa ou escola e que tenha coisas escritas.
Convide a criança para brincar e ler, adivinhando o que está escrito. Você vai descobrir que ela sabe muita coisa!
Converse com a criança, troque idéias sobre quem são vocês e as coisas que gostam ou não. Depois escrevam no quadro algumas coisas que forem ditas e leia para ela.
Peça à criança que olhe as coisas escritas que existem por aí, nas ruas, nas lojas, na televisão. Escrevam algumas dessas coisas no quadro.
Deixe a criança cortar letras, palavras e frases dos jornais velhos. Não esqueça de pedir para que ela limpe a sala depois, explicando que assim a escola fica limpa.
Todos os dias leiam em voz alta alguma coisa interessante: historinhas, poesia, notícia de jornal, anedota, letra de música, adivinhação, convite, mostre numa nota fiscal algo que você comprou, procure um nome na lista telefônica. Mostre também algumas coisas escritas que talvez a criança não conheça: dicionário, telegrama, carta, livro de receitas.
Desafie a criança a pensar sobre a escrita e pense você também. Quando a criança estiver tentando escrever, deixe-a perguntar ou ajudar o colega. Aceite a escrita da criança. Não se apavore se a criança estiver comendo letras. Até hoje não houve caso de indigestão alfabética.
Invente sua própria cartilha, selecione palavras, frases e textos interessantes e que tenham a ver com a realidade da criança. Use sua capacidade de observação, sua experiência e sua imaginação para ensinar a ler. Leia e estude sempre e muito.
"A vida é mais simples que a gente pensa; basta aceitar o impossível, dispensar o indispensável e suportar o intolerável".
(Katheleen Norris)
ATIVIDADE REALIZADA APOS O CONTO DA HISTORIA DA CHAOEUZINHO AMARELO
Era a Chapeuzinho Amarelo.
Amarelada de medo.
Tinha medo de tudo, aquela
Chapeuzinho.
Já não ria.
Em festa, não aparecia.
Não subia escada
nem descia.
Não estava resfriada
mas tossia.
Ouvia conto de fada
e estremecia.
Não brincava mais de nada,
nem de amarelinha.
Tinha medo de trovão.
Minhoca, pra ela, era cobra.
E nunca apanhava sol
porque tinha medo da sombra.
Não ia pra fora pra não se sujar.
Não tomava sopa pra não ensopar.
Não tomava banho pra não descolar.
Não falava nada pra não engasgar.
Não ficava em pé com medo de cair.
Então vivia parada,
deitada, mas sem dormir,
com medo de pesadelo.
Era a Chapeuzinho Amarelo.
(Chico Buarque, Chapeuzinho Amarelo,
Berlendis & Vertecchia Editora, 1979
Objetivo: ler com pontuação e ritmo corretos para compreender a história.
VOCABULÁRIO
Faça frases com as palavras:
resfriada .
estremecia
sombra
pesadelo
Objetivo: saber empregar corretamente as palavras, respeitando o seu significado.
INTERPRETAÇÃO
1-De que cor era a Chapeuzinho?
2-Por que ela era amarelada?
3-Marque com um ( x ) o que está de acordo com o texto:
( ) Já não ria.
( ) Aparecia em festas.
( ) Não subia escada nem descia.
( ) Estava resfriada.
( ) Tossia.
( ) Ouvia conto de fada e estremecia.
( ) Não brincava mais de nada.
( ) Apanhava sol.
( ) Vivia parada, deitada, mas sem dormir, com medo de pesadelo.
4 Complete:
Não ia pra fora pra não se _____________________
Não tomava sopa pra não________________________
Não tomava banho pra não ___________________________
Não falava nada pra não ____________________________
Não ficava em pé com medo de cair ____________________________
5 Você gostou dessa história? Por quê?
terça-feira, 18 de outubro de 2011
PROJETO ...
Na semana do dia 24 à 28 de outubro a Escola Henrique Sommer estará comememorando a semana do Livro e da Biblioteca, e teve a idéia de criar com seus aluno do 1º ao 6º ano "Uma História, Um Tapete e Muita Interação" Todos estão muito empolgados, muita imaginação e criatividade estão rolando...
Em breve postarei as atividades dos alunos.
Inclusão...
Incluir é:
- Comprometimento de todos;
- Aceitar as diferenças;
- Oportunizar condições de aprendizagem;
- Acreditar nas potencialidades de cada um;
- Garantir para todos um mundo com mais cidadania e dignidade;
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Atividade realizada no curço de AEE-DI
UNINTESE UTP - Universidade Tuiuti do Paraná
Curso de Capacitação em “EDUCAÇÃO ESPECIAL”
RESENHA CRITICA EM “DEFICIÊNCIA MENTAL”`
PROFESSOR: PEDRO LUIZ STIELER
SANTA ROSA, RS, 22 DE AGOSTO DE 2009
PAULINHA SCHNEIDER
RESENHA: DEFICIÊNCIA MENTAL
PESSOTTI, Isaias. Deficiência mental: da superstição à ciência. São Paulo: EDUSP, 1984. 204p.
Bacharelou-se em Filosofia, pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP), em 1955 (Sei que o professor Isaias orgulha-se de dizer que se graduou em Filosofia pela “Maria Antônia”). Obteve o título de Especialista em Educação, pela Universidad de Chile em um curso oferecido pela Organização das Nações Unidas, para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), em 1959. Doutorou-se em Ciências, com distinção, também pela Universidade de São Paulo, em 1969. Sua carreira acadêmica centralizou-se no Departamento de Neuropsiquiatria e Psicologia Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP, onde ingressara em 1967. Tornou-se Livre Docente em 1977, Professor Adjunto em 1981 e Professor Titular em 1984 junto a essa Universidade, sempre por concurso público de títulos e provas.
Embora este momento histórico não registre na literatura muitas referências quanto aos portadores de deficiência, é sabido que em Esparta crianças portadoras de deficiências físicas ou mentais eram consideradas subumanas, o que legitimava sua eliminação ou abandono. Portanto, pode-se dizer que não existia nenhum processo de interação com tais indivíduos.
Pensar a deficiência mental historicamente faz-se necessário em qualquer texto que a ela se refira, uma vez que tal fato consiste em localizá-la têmpora-espacialmente, fazendo com que percebamos que a maneira pela qual nos relacionamos com ela depende fundamentalmente do momento histórico e da ideologia que permeia a sociedade em questão.
Como podemos perceber, ainda que sob a égide da proteção e da bondade, a instituição se organiza, e permanece até hoje, com um aparato de controle e de resolução da problemática social ocasionada pelo portador de deficiência mental.
Pessotti (1984) faz uma revisão histórica a respeito da deficiência mental, destacando as concepções adotadas, em cada período, que influenciaram as atitudes da sociedade em relação à deficiência.
Destaca que com o passar dos séculos, as concepções sobre DM foram se ampliando, em parte como conseqüência das mudanças ocorridas nas sociedades e no campo científico. Mas, foi somente no século XIX que se percebeu uma postura de responsabilidade pública com relação às necessidades dos deficientes. No século XX, as ações se tomaram mais concretas, havendo uma multiplicidade de modos de encarar a DM, acarretando o surgimento de vários modelos explicativos, como o metafísico, o médico, o educacional, o da determinação social e o sócio-construtivista ou sócio-histórico.
Pessotti (1984), trata com bastante propriedade do movimento que o conceito de deficiência mental sofreu ao longo da história descrevendo-o minuciosamente como problema teológico, médico e científico.
Na Antigüidade, o deficiente mental era abandonado ao relento. Atitude considerada coerente com os ideais morais da época, em que a perfeição do indivíduo e a eugenia eram valorizadas. De acordo com Pessotti (1984), em Esparta os deficientes mentais eram considerados sub-humanos, o que legitimava a morte e o abandono deles.
Durante a Idade Média, a deficiência é concebida como um fenômeno metafísico e espiritual por conta da influência do Cristianismo, que reconhece a pessoa com deficiência como possuidora de alma e, portanto, merecedora de cuidados, o que levou as ordens religiosas ao acolhimento dessas pessoas. Apesar de serem vistos como filhos de Deus, ainda pesava sobre os deficientes o caráter do demoníaco; por serem considerados produtos da união entre a mulher e o demônio. Esta ambivalência caridade-castigo revela a postura da sociedade daquela época, que no entender de Pessotti (1984) tal ambivalência era a marca atitudinal medieval diante da deficiência mental. É importante ressaltar que o binômio caridade-castigo justificava vários tipos de agressões contra os deficientes mentais, tais como: a fogueira da Inquisição, maus-tratos, torturas e punições .
Nos séculos XVII e XVIII, as concepções sobre deficiência ampliaram-se em todas as áreas do conhecimento, favorecendo atitudes desde a institucionalização até a educação especial diante da deficiência mental. Nestes dois séculos houve um avanço da medicina, prevalecendo assim uma visão organicista da deficiência mental enquanto problema médico e não espiritual. Pessotti (1984) em sua análise da história do conceito de deficiência mental menciona que a medicina contrariou a visão católica e luterana no trato e na caracterização do deficiente mental, afirmando que o DM não era tomado pelo diabo e nem digno de tortura e fogueira, mas deveria ser visto como doente ou vítima de forças sobre-humanas, cósmicas ou não, bem como digno de tratamento e complacência. Segundo esse autor houve um momento em que a DM foi concebida como um problema neurológico. Conclui-se que as pessoas com deficiência mental foram, durante muito tempo, consideradas monstruosas, diferentes, possuídas pelo demônio e, por conseqüência dessas explicações, a sociedade legitimou a morte e o abandono literal delas.
Conforme o autor, as pessoas com deficiência mental têm sido consideradas demônios, criaturas de Deus, seres amaldiçoados, videntes, quase animais, pobres coitados, doentes, etc. São muitos os valores atribuídos à deficiência e não é objetivo deste artigo uma retomada cronológica.
Sendo que, a história nos mostra é que, aos poucos, as questões relacionadas à deficiência mental foram sendo retiradas (das mãos da religião e do misticismo e colocadas nas mãos da medicina e da ciência: de atributo divino a desvio biológico. Mais recentemente, com o avanço dos estudos da sociologia, principalmente aqueles que buscam na sociedade a compreensão da individualidade, surgem à concepção de deficiência como construção social. Tal perspectiva, se tomada radicalmente, sustenta-se com dificuldade no meio científico, frente à constatação objetiva dos aspectos orgânicos/estruturais da deficiência mental. No entanto, atualmente, dificilmente encontraremos um estudioso sério que se aventure a negar o papel do meio social na configuração da condição da pessoa com deficiência mental.
A obra em questão é indicada para profissionais que atuam na área de psicologia e de educação, pois o momento atual está direcionado as deficiências e sua inclusão.
5º Coloquio Internacional
Acontecerá entre os dias 18 a 21 de Outubro o 5º Colóquio Internacional, Inovação, Conhecimento e Tecnologias.
Realizar-se-a na Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai-URI
Campus São Luiz Gonzaga/RS
Terão várias palestras, e entre os palestrantes Dr. Içami Tiba, vale a pena participar!
Realizar-se-a na Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai-URI
Campus São Luiz Gonzaga/RS
Terão várias palestras, e entre os palestrantes Dr. Içami Tiba, vale a pena participar!
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