segunda-feira, 24 de outubro de 2011

ATIVIDADE REALIZADA APOS O CONTO DA HISTORIA DA CHAOEUZINHO AMARELO

CHAPEUZINHO AMARELO



Era a Chapeuzinho Amarelo.
Amarelada de medo.
Tinha medo de tudo, aquela    
Chapeuzinho.
Já não ria.
Em festa, não aparecia.
Não subia escada
nem descia.
Não estava resfriada
mas tossia.
Ouvia conto de fada
e estremecia.
Não brincava mais de nada,
nem de amarelinha.
Tinha medo de trovão.
Minhoca, pra ela, era cobra.
E nunca apanhava sol
porque tinha medo da sombra.
Não ia pra fora pra não se sujar.
Não tomava sopa pra não ensopar.
Não tomava banho pra não descolar.
Não falava nada pra não engasgar.
Não ficava em pé com medo de cair.
Então vivia parada,
deitada, mas sem dormir,
com medo de pesadelo.
Era a Chapeuzinho Amarelo.     

                               (Chico Buarque,  Chapeuzinho Amarelo,
                                                                  Berlendis & Vertecchia Editora, 1979
Objetivo: ler com pontuação e ritmo corretos para compreender a história.



VOCABULÁRIO

Faça frases com as palavras:
resfriada .
estremecia   
sombra          
pesadelo       

Objetivo: saber empregar corretamente as palavras, respeitando o seu significado.

INTERPRETAÇÃO
1-De que cor era a Chapeuzinho?



2-Por que ela era amarelada?





3-Marque com um ( x  ) o que está de acordo com o texto:





(  ) Já não ria.
(  ) Aparecia em festas.
(  ) Não subia escada nem descia.
(  ) Estava resfriada.
            (  ) Tossia.

            (  ) Ouvia conto de fada e estremecia.
(   ) Não brincava mais de nada.
(   ) Apanhava sol.
(   ) Vivia parada, deitada, mas sem dormir, com medo de pesadelo.

4   Complete:
Não ia pra fora pra não se  _____________________
Não tomava sopa pra não________________________      
Não tomava banho pra não ___________________________       
Não falava nada pra não  ____________________________         
Não ficava em pé com medo de   cair ____________________________           

5     Você gostou dessa história? Por quê?




Objetivo: compreender o texto e perceber o exagero na história narrada.

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